Dois detidos em Angola por venderem vacinas anticovid-19 a estrangeiros

As detenções ocorreram depois de uma denúncia pública. De acordo com a polícia angolana, os implicados vendiam as vacinas a cidadãos estrangeiros, que não fazem parte da lista de prioridade do Plano Nacional de Vacinação.

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Controlo policial nas ruas de Luanda, Angola AMPE ROGERIO

A polícia angolana deteve dois cidadãos nacionais, em Luanda, capital de Angola, acusados de venderem vacinas contra a covid-19 a estrangeiros, por 10.000 kwanzas (12,5 euros).

A informação consta do balanço da Polícia Nacional sobre a situação de segurança pública nas últimas 72 horas, salientando que as detenções, as primeiras que as autoridades angolanas divulgam, ocorreram fruto de uma denúncia pública. 

De acordo com a nota da polícia, os implicados vendiam as vacinas a cidadãos estrangeiros, que não fazem parte da lista de prioridade do Plano Nacional de Vacinação, pelo valor de 10.000 kwanzas.

Além das vacinas, os suspeitos são igualmente acusados de comercializarem o cartão de vacina, bem como o comprovativo da realização do teste de covid-19 no valor de 5.000 kwanzas (6,2 euros). 

Angola registou até à data 25.609 casos, 579 mortos e 23.092 casos de recuperação da doença. 

O país africano lançou o Plano Nacional de Vacinação no dia 2 de Março deste ano, que prevê abranger, até ao fim do primeiro semestre, 6,4 milhões de habitantes com 40 e mais anos e comorbidades de risco, bem como população com exposição contínua, tendo já vacinado 456.349 pessoas, de acordo os dados divulgados na sexta-feira.

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