Recurso leva Governo a alargar direito à nacionalidade a mais filhos de estrangeiros

Conselho consultivo do Instituto dos Registos e do Notariado sustenta que aquisição de nacionalidade pode ser feita mesmo por quem nasceu antes da entrada em vigor da lei de 2018. Ministério da Justiça esclarece ao PÚBLICO: decisão aplica-se a todos nas mesmas circunstâncias. É a reparação de uma “injustiça” histórica, diz advogado que tratou de um recurso que pode ter efeitos em milhares de pessoas.

Foto
Leonardo Vieira nasceu em 1993, em Portugal Rui Gaudêncio

Foi uma batalha longa para Leonardo Vieira, para Carlos Brito e para muita gente que nasceu em Portugal, mas não tem nacionalidade portuguesa. Para Leonardo terminou em vitória, para Carlos tudo indica que o desfecho será o mesmo. Mais de três anos depois de ter começado a tentar adquirir a nacionalidade portuguesa originária por ter nascido em Portugal, em 1993, Leonardo recebeu finalmente a notícia do seu advogado, José Semedo Fernandes: o recurso que interpuseram foi analisado pelo conselho consultivo do Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) e teve uma resposta positiva. 

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 15 comentários