Os rebeldes iemenitas atacaram esta sexta-feira com drones uma instalação petrolífera na capital da Arábia Saudita, Riad. O ataque provocou um incêndio que, dizem as autoridades sauditas, não provocou danos pessoais nem afectou o fornecimento de crude.

Yehia Serae, porta-voz dos houthis, explicou que utilizaram seis drones para atacar “com alta precisão” umas instalações da Aramco, a empresa petrolífera saudita. Acrescentando que os ataques continuarão enquanto Riad persistir na sua ofensiva contra o Iémen, de acordo com um comunicado recebido pela agência DPA.

O Ministério da Energia saudita confirmou o ataque, registado às 06h05 (três horas menos em Portugal continental), aclarando que o fogo provocado pelos drones foi logo controlado e não se registaram danos consideráveis, de acordo com um porta-voz citado pela agência oficial SPA.

O Governo assegurou que “este tipo de actos de terrorismo e sabotagem” não são apenas contra a Arábia Saudita, também afectam “a segurança e a estabilidade do fornecimento energético em todo o mundo, assim como a economia global”, defendendo a criação de uma frente comum para perseguir quem os perpetra.

Os rebeldes intensificaram os seus ataques contra o território saudita nas últimas semanas, se bem que não conseguiram até agora os mesmos efeitos que os provocados em 2019, quando o bombardeamento das instalações da Aramco bloqueou temporariamente a produção de crude.