Manchester City e Real Madrid juntam-se aos oito melhores

Espanhóis e ingleses são mais dois possíveis adversários do FC Porto nos quartos-de-final da Liga dos Campeões

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O Manchester City não teve dificuldades para passar aos quartos-de-final da Champions Reuters/BERNADETT SZABO

Foi mais simples para os ingleses do que para os espanhóis, mas, sem surpresa, o Manchester City e o Real Madrid vão estar entre as oito melhores equipas da edição 2020/21 da Liga dos Campeões. Após ganharem vantagem na primeira mão dos oitavos-de-final jogando como visitantes, os “citizens”, com três portugueses no “onze”, voltaram a derrotar o Borussia Mönchengladbach por 2-0, enquanto os “merengues” repetiram o triunfo contra a Atalanta, desta vez por 3-1.

Três semanas depois de derrotar no Puskás Aréna o Borussia, por 2-0, o City regressou ao palco onde Portugal vai defrontar, no Euro 2020, a Hungria e a França com uma estratégia diferente e três portugueses de início: Rúben Dias, João Cancelo e Bernardo Silva. Confortável na Premier League, onde lidera com 14 pontos de vantagem, Pep Guardiola apostou num “onze” sem um jogador fixo na área (Jesus e Agüero foram suplentes), colocando quatro jogadores muito móveis no ataque: Bernardo Silva, Mahrez, Foden e De Bruyne.

O plano de jogo de Guardiola parecia apontar para algumas cautelas, mas perante uma equipa alemã em queda livre desde o início de Fevereiro - são agora oito derrotas e um empate nos últimos nove partidas -, a deslocação do City à Hungria foi muito tranquila e qualquer esperança germânica caiu por terra em menos de cinco minutos: aos 12’, De Bruyne fez um grande golo de fora da área com o pé esquerdo; aos 17’, Foden assistiu Gündogan para o 2-0.

A partir daí, com o Borussia a precisar de quatro golos para passar para a frente da eliminatória, a partida entrou em ritmo de cruzeiro, Guardiola geriu a equipa (os três portugueses foram substituídos) e o resultado manteve-se até final.

A Norte de Madrid, bem próximo do aeroporto de Barajas, a Atalanta ficou-se pelas boas intenções no Estádio Alfredo Di Stéfano. Depois de no primeiro jogo, em Bérgamo, o Real Madrid ter aproveitado bem ter jogado mais de 70 minutos em superioridade numérica - Freuler foi expulso aos 17’ -, a equipa de Gasperini não se escondeu na capital espanhola e tentou atacar a baliza de Courtois, mas a estratégia fria e calculista de Zidane resultou.

Oferecendo a bola aos italianos, o Real Madrid procurou sempre manter o ritmo de jogo baixo, explorando depois o risco dos italianos para lançar contra-ataques. No entanto, foram dois erros transalpinos que simplificaram a tarefa dos “merengues”. Aos 34’, numa fase em que a Atalanta surgia com assiduidade perto da baliza madridista, um mau passe do guarda-redes Marco Sportiello colocou a bola nos pés de Modric e o croata, com a qualidade habitual, ofereceu a Benzema o 1-0.

Apesar da oferta, um golo da Atalanta relançava a eliminatória, mas, aos 58’, Tolói derrubou Vinícius na área e Ramos, na transformação do penálti, fez o 2-0.

A sete minutos do fim, um golo de Muriel ainda deu esperança aos italianos, mas na resposta Asensio fez o 3-1 e garantiu que, pela primeira vez desde Cristiano Ronaldo se mudou para Turim, o Real ultrapassa os “oitavos” da Liga dos Campeões.

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