Prisão preventiva para dona de lar ilegal em Torres Novas acusada de profanação de cadáver

A arguida arrendou uma casa que adaptou para residência de acolhimento, onde recebeu quatro idosas, cobrando uma mensalidade fixa. Na sequência dos maus tratos, duas idosas morreram e o cadáver de uma delas foi ocultado.

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Paulo Pimenta/arquivo

A proprietária de uma casa ilegal de acolhimento para idosos, em Torres Novas, detida na sexta-feira pelo Departamento de Investigação Criminal de Leiria, vai ficar em prisão preventiva, disse à Lusa fonte policial.

A mulher, de 41 anos, é suspeita da prática de dois crimes de maus tratos agravados pelo resultado de morte, um crime de profanação de cadáver e dois crimes de maus tratos, ocorridos na zona de Torres Novas, no distrito de Santarém, ao longo dos últimos meses, informa a Polícia Judiciária (PJ) de Leiria numa nota de imprensa.

Depois de ter sido detida na sexta-feira pela PJ de Leiria, a mulher foi presente este sábado ao juiz de instrução criminal no Tribunal de Tomar, que lhe decretou a medida de coação de prisão preventiva, revelou à Lusa fonte policial.

Segundo a mesma nota da PJ, a arguida arrendou uma casa que adaptou para residência de acolhimento, onde recebeu quatro idosas, cobrando uma mensalidade fixa, comprometendo-se a prestar os cuidados devidos às mesmas.

“Na sequência dos maus tratos infligidos, duas das idosas vieram a falecer, sendo que o cadáver de uma delas foi ocultado por tempo ainda indeterminado, sem que a arguida comunicasse a morte ocorrida às autoridades competentes ou a familiares”, refere a PJ.

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