Tal como em relação ao Daniel Day Lewis de A Minha Bela Lavandaria (Stephen Frears, 1985), mais comovente do que em qualquer das suas gargantuous e autoritárias exibições de “grande actor” que depois nos ofereceria com a periodicidade dos cometas, temos de estar gratos ao “realismo britânico” por nos ter mostrado as explosões iniciais de Tim Roth (um skinhead em Made in Britain, 1982) e de Gary Oldman (irremediável líder hooligan em The Firm, 1988, tão sedento de violência...). Para estas primeiras vezes temos de estar agradecidos no fundo a Alan Clarke (1935-1990), cineasta que desapareceu cedo demais com o seu cancro — os seus filmes permaneceram resguardados, com os seus segredos, uma série de diamantes por lapidar pelo olhar que se acostuma.
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