Tunísia: “Não nos vamos contentar com meia democracia”

Os tunisinos começaram as revoltas de 2011 e são os únicos a viver uma transição pacífica. Mas os problemas que deram origem à revolução, a desigualdade ou a corrupção, não desapareceram. Falta “a verdadeira democracia”.

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Manifestantes em Tunes durante o fim-de-semana em protesto contra a pobreza, o custo de vida e a brutalidade policial ZOUBEIR SOUISSI/Reuters
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Manifestação em Tunes contra a vaga de detenções que se seguiu aos protestos nocturnos que começaram no dia 16 MOHAMED MESSARA/EPA
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Nas últimas semanas foram os jovens tunisinos que voltaram a sair à rua MOHAMED MESSARA/EPA

Há uma ideia comum nas conversas com egípcios, sírios ou iemenitas que participaram nas revoltas de 2011 no mundo árabe. A certa altura, todos sublinham a importância de um modelo, de um país da região que prove que é possível. Há dez anos, foi a Tunísia e para muito ainda é. A Tunísia de Janeiro de 2011 mostrou que que era possível sair à rua e até obrigar um ditador a abandonar o poder. A dos últimos dez anos provou que um país árabe pode atravessar uma transição para a democracia sem derramamento de sangue. E sem deixar de querer mais.

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