Covid-19: a pensar nos exames, Israel começou a vacinar adolescentes

É o país que mais vacina - mas não incuiu os territórios palestinianos no plano. E quer desconfinar no início do mês, reabrindo a economia em Fevereiro.

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Adolescentes entre os 16 e os 18 anos começaram a ser vacinados em Israel RONEN ZVULUN/Reuters

Israel alargou neste domingo a sua campanha de vacinação contra a covid-19 à faixa etária 16-18 anos, para permitir que os exames decorram com normalidade. É o país mais avançado na vacinação - mas excluiu os territórios palestinianos do plano.

Israel já administrou pelo menos uma dose a mais de 25% de sua população de nove milhões desde 19 de Dezembro, segundo os dados do Ministério da Saúde. As vacinas foram inicialmente limitadas a idosos e pessoas de alto risco, estando agora a ser inoculadas todos as que têm mais de 40 anos e os que têm entre os 16 e os 18 anos com autorização dos pais. 

A inclusão destes adolescentes tem como objectivo “permitir seu regresso à escola e a realização ordenada de exames”, disse a porta-voz do Ministério da Educação. Estes exames são obrigatórios para quem quer ter o certificado do 12.º ano e para quem quer ingressar nas faculdades.

Mas são também importantes para ingressar no Exército no país onde o serviço militar é obrigatório. 

O país está a viver o seu terceiro confinamento geral rigoroso desde 27 de Dezembro, mas o Governo já está a traçar um plano para lhe pôr fim no final de Janeiro e para reabrir a economia em Fevereiro. 

As escolas estão ainda fechadas e o ministro da Educação, Yoav Galant, disse que é muito cedo para se saber se vão ou não reabrir em Fevereiro. Entre os factores que vão ser ponderados para a abertura das escolas está a incidência de infecções pela chamada variante britânica do vírus.

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