Sismo na Croácia: “O que não caiu antes está a desmoronar-se agora”

Croácia continua a sofrer réplicas do sismo de terça-feira que matou sete pessoas. Habitantes de Petrinja passaram a noite em tendas e nos carros depois do sismo que matou sete pessoas.

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Muitas casas foram destruídas durante o sismo de terça-feira na Croácia
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Muitas casas foram destruídas durante o sismo de terça-feira na Croácia ANTONIO BRONIC / Reuters
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Croácia
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A Croácia continua a sentir os abalos das réplicas que se seguiram ao sismo que na terça-feira matou sete pessoas, deixou dezenas de feridos e arrasou vários edifícios.

A última noite foi passada em tendas improvisadas ou carros por grande parte dos 25 mil habitantes de Patrinja, a cidade mais atingida pelo sismo de magnitude 6.3 da véspera. O centro histórico da cidade a 50 quilómetros de Zagreb foi praticamente todo destruído e há muitos desalojados.

“Não podemos dizer ‘bom dia’, pois isto não é bom”, disse o autarca Darinko Dumbovic, numa entrevista radiofónica. “Tivemos o terceiro e o quarto terremoto esta amanhã, curtos mas fortes. O que não caiu antes está a desmoronar-se agora sobre as ruínas de Petrinja”, lamentou.

A chuva durante a noite transformou parte da cidade num enorme lamaçal, dificultando as deslocações.

Durante a noite, as equipas de resgate procuraram sobreviventes entre os escombros. Pelo menos 26 pessoas foram hospitalizadas.

O último balanço aponta para sete vítimas mortais, incluindo uma menina de 12 anos.

Os últimos meses têm sido de uma actividade sísmica intensa na Croácia. Na segunda-feira, já tinha sido detectado um sismo de magnitude 5.2 na mesma região e, em Março, outro de 5.3 causou uma vítima mortal em Zagreb.

O sismo de terça-feira – o mais forte registado na Croácia desde que há registos modernos – foi sentido em 12 países, levando a Eslovénia a encerrar temporariamente a sua central nuclear por precaução.

O Governo croata accionou o mecanismo de emergência da União Europeia e é esperada ainda esta quarta-feira a visita do principal responsável da protecção civil europeia, Janez Lenarcic, a Petrinja.

“Neste momento, são necessárias tendas de inverno, aquecedores eléctricos, camas e sacos-cama, bem como contentores”, disse o dirigente.

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