Catarina Martins diz que 2021 “tem de ser um ano de exigência”

Um ano de exigência em que é preciso coragem para fazer o que nunca foi feito perante uma crise sem precedentes. É assim que a líder bloquista vê o ano novo.

Foto
Catarina Martins, coordenadora do Bloco LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

A coordenadora do BE considera que 2021 só é um ano de esperança graças aos que resistiram à crise provocada pelo vírus e defende que para o próximo ano ser de recuperação tem de ser de “exigência”. 

Na mensagem de Ano Novo, divulgada pelo partido, Catarina Martins começa por dizer que o ano que agora termina foi de resistência, elencando de seguida aqueles que contribuíram para isso, como os trabalhadores essenciais da linha da frente “que asseguraram que não faltava nada ao país”, os precários que “enfrentaram como puderam a chantagem do desemprego” e os “profissionais de saúde que protegeram o Serviço Nacional de Saúde (SNS) que nos salva”. 

“Se 2021 pode ser um ano de esperança de vencer o vírus e a crise, é graças a esta força”, conclui. 

No entanto, à resistência segue-se a exigência. “Para 2021 ser o ano do fim da crise e da recuperação, tem de ser um ano de exigência”, diz a líder bloquista, que reclama que perante uma crise sem precedentes é preciso fazer o que nunca antes foi feito.

E menciona as áreas onde coloca a exigência e onde situa a acção do Bloco. “Uma crise como nunca vivemos precisa da coragem de fazer o que nunca foi feito”, diz, como “resgatar os precários, reconstruir emprego e salários dignos, acesso à habitação, proteger o SNS e a escola. Lutar com quem luta por direitos iguais e contra as alterações climáticas.”


 
Sugerir correcção
Ler 5 comentários