Coimbra tem vales de Natal para as famílias que perderam rendimentos gastarem no comércio local

A Câmara Municipal de Coimbra cancelou a programação de Natal, mas tem meio milhão de euros para apoiar as famílias que perderam rendimentos, dando-lhes vales para promover o comércio local.

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SÉRGIO AZENHA/ARQUIVO

Este Natal, a Câmara Municipal de Coimbra “pretende injectar directamente meio milhão de euros para apoiar a revitalização da economia local, ao mesmo tempo que apoia as famílias que perderam rendimentos devido à crise pandémica”, lê-se em comunicado de imprensa. Esta sexta-feira, o presidente, Manuel Machado, anunciou o apoio às famílias sob a forma de vales de compras, de 160 a 460 euros (variam conforme o agregado familiar), deduzíveis em estabelecimentos locais inscritos no programa. “A informação relativamente à inscrição das famílias e à adesão dos comerciantes será brevemente anunciada pela autarquia”, garantem.

Os vales só podem ser gastos em bens essenciais, “como alimentação, roupa, artigos de higiene e limpeza, equipamentos de protecção individual, calçado, electrodomésticos, artigos para o lar e outros equiparados”. No entanto, por se tratar da quadra natalícia, são ainda aplicáveis na compra de brinquedos para as crianças.

A iniciativa surge depois da autarquia ter cancelado, a 11 de Novembro, a programação de Natal, devido às medidas de contingência da pandemia, que há sete anos consecutivos traz a pista de gelo, o carrossel parisiense e o concerto de inauguração da iluminação a Coimbra. Como tal, “parte desse investimento” foi redireccionado para o programa solidário de apoio às famílias e ao comércio local durante as festividades.

Mesmo sem celebração, a iluminação festiva pelas ruas da cidade mantém-se e, adiantam em comunicado, “vai ser ligada mais cedo e reforçada, chegando a mais locais, que incidem sobretudo em zonas de comércio e restauração por forma a criar um atractivo extra para apoiar um sector que tem sido dos mais afectados pela pandemia”. A partir do dia 27 de Novembro, Coimbra ilumina-se, então, para “incentivar as pessoas a passearem pelos lugares iluminados, comprando no comércio e restauração local”, dentro do que é possível com as novas restrições.

Texto editado por Ana Fernandes

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