Ronaldo pós-covid: já joga, resolve, bisa e faz magia num penálti

O português foi chamado aos 56’ e marcou três minutos depois. O “efeito Ronaldo” voltou a ser incontornável e o avançado ainda bisou com um penálti artístico, “à Panenka”.

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Ronaldo celebra em Spezia Reuters/ALBERTO LINGRIA

Este domingo de Liga italiana teve um grande simbolismo para Cristiano Ronaldo. O português regressou aos relvados depois da infecção por covid-19 e começou a partida frente à Spezia numa posição incomum.

O madeirense foi chamado do banco de suplentes, algo que, nos últimos sete anos, entre Espanha e Itália, apenas tinha acontecido por uma vez em jogos de campeonato. E em 853 jogos de clube na carreira foram apenas 82 nesta condição. Mas foi este estatuto que Andrea Pirlo reservou para o português. Será que está arrependido? Talvez não.

É que Ronaldo foi chamado aos 56’ e, três minutos depois… marcou. O “efeito Ronaldo” voltou a ser incontornável e o português, que leva cinco golos em três jogos na Liga italiana, contribuiu decisivamente para a vitória (1-4) da Juventus no terreno do Spezia  fez o 1-2 e ainda selou o 1-4 com este penálti artístico, “à Panenka”.

Este triunfo permite à equipa de Turim regressar aos sorrisos – empataram os últimos dois jogos – e subir, à condição, ao segundo lugar da Série A, a quatro pontos do AC Milan.

Morata e o VAR continuam “às turras”

Em Spezia, na costa ocidental italiana, a Juventus começou por se adiantar no marcador, aos 14’, num golo em que Álvaro Morata só precisou de encostar para a baliza deserta.

Pouco depois, a Juventus voltou a sentir o que tem sentido nos últimos dias: as desavenças entre Morata e o VAR. Já jocosamente apelidado como “Ál-VAR-o Morata”, o espanhol voltou a ter um golo invalidado pelo VAR, depois dos três (!) golos anulados frente ao Barcelona.

Numa primeira parte totalmente dominada pela Juventus – ainda que sem muitas oportunidades de golo –, a Spezia conseguiu levar o jogo empatado para o intervalo, num lance finalizado por Pobega perante a muita passividade dos defensores adversários.

Na segunda parte, chegou o já referido “efeito Ronaldo”. Morata isolou o português, que, acabado de entrar, driblou o guarda-redes e finalizou com classe, aos 59’.

O francês Rabiot “matou” o jogo pouco depois, numa jogada individual, penalizando uma Spezia que até estava mais perigosa na segunda parte.

Aos 76’, com o jogo feito, Chiesa sofreu penálti. Ronaldo pegou na bola e fez o que faz com frequência: não falhou dos 11 metros, tendo até confiança para adornar o lance.

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