A residência alternada não vai ser preferencial. E não pode ser

O mito urbano ‘os tribunais são favoráveis às mães em casos de disputas de guarda dos filhos’ é o oposto do que se passa na vida não mitológica.

Começo por fazer uma declaração de interesses, porque o tema é tóxico: não tenho nada contra a residência alternada como regime de organização de vida dos filhos nos casos de divórcio. Quando é possível, é o melhor dos regimes. Melhor para os filhos (os mais importantes nestas determinações), que mantêm os laços com os dois progenitores. Também melhor para os pais. Continuam com a presença dos filhos nas suas vidas e têm, simultaneamente, tempo para si próprios: para trabalharem, estudarem, namorarem, casarem, jantarem com amigos, viverem.

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