Um Estado social cheio de remendos

A miríade de apoios que se anuncia no OE é como uma manta curta e esburacada que, quando tapa uma parte da sociedade, destapa a outra. Para não falar do custo burocrático de gerir tanto programa, cada um com as suas regras de acesso, de renovação e de cálculo da prestação.

A crise de 2020 foi repentina e avassaladora, mas não inesperada. O Banco Mundial já tinha avisado que vinham aí pandemias e os eventos extremos provocados pelas alterações climáticas estão entre nós. Não é por acaso que se têm sucedido apelos a um “novo contrato social” do insuspeito Financial Times, do secretário geral da ONU ou da diretora geral do FMI, para citar apenas alguns.

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