Pela primeira vez, Portugal e Espanha assumem uma estratégia para a sua fronteira comum

Na Cimeira Luso-Espanhola deste sábado os dois países assumem um compromisso político para o desenvolvimento dos territórios de baixa densidade onde vivem cinco milhões de pessoas.

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A pandemia chegou a travou a circulação de pessoas, mas há outros obstáculos, físicos e administrativos, na fronteira Miguel Manso

Por toda a União Europeia, as descontinuidades físicas e administrativas impostas pelas fronteiras entre os Estados-membros atrapalham o desenvolvimento das regiões transfronteiriças, mas nelas vive 30% da população da UE. Portugal e Espanha partilham a mais antiga e estável fronteira continental, mas essa vizinhança antiga, e há muito pacífica, não foi capaz de impedir que estes territórios sejam dos mais pobres e mais despovoados a nível europeu, uma realidade que os dois Governos pretendem alterar com a assinatura, este sábado, na Cimeira Luso-Espanhola, de uma Estratégia Comum de Desenvolvimento Transfronteiriço.

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Por toda a União Europeia, as descontinuidades físicas e administrativas impostas pelas fronteiras entre os Estados-membros atrapalham o desenvolvimento das regiões transfronteiriças, mas nelas vive 30% da população da UE. Portugal e Espanha partilham a mais antiga e estável fronteira continental, mas essa vizinhança antiga, e há muito pacífica, não foi capaz de impedir que estes territórios sejam dos mais pobres e mais despovoados a nível europeu, uma realidade que os dois Governos pretendem alterar com a assinatura, este sábado, na Cimeira Luso-Espanhola, de uma Estratégia Comum de Desenvolvimento Transfronteiriço.