Centenas saem à rua em Lisboa e no Porto para exigir melhores salários

A intersindical reafirma a exigência de um aumento geral dos salários em 90 euros para todos os trabalhadores e de um aumento do salário mínimo nacional para os 850 euros “a curto prazo”. Manifestações tiveram lugar em Lisboa e Porto.

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LUSA/FERNANDO VELUDO
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LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS
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Praça do Comércio
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Centenas de manifestantes saíram neste sábado do Rossio em direcção ao Terreiro do Paço, com a líder da CGTP - intersindical, Isabel Camarinha, a liderar o cortejo que pede melhores salários e o aumento do salário mínimo. Também no Porto houve uma concentração na Avenida dos Aliados.

Palavras de ordem contra a precariedade e os baixos salários marcaram o arranque do desfile, que saiu da praça do Rossio, em Lisboa, já depois das 15h00, sob o lema “Aumentar os salários! Desenvolver o país”.

Na resolução da CGTP hoje distribuída, a intersindical reafirma a exigência de um aumento geral dos salários em 90 euros para todos os trabalhadores e de um aumento do salário mínimo nacional para os 850 euros “a curto prazo”, entre outras melhorias de condições laborais.

O aumento do salário mínimo está no centro do debate político, sendo um dos relevantes nas negociações do próximo Orçamento do Estado, que o Governo quer ver aprovado no parlamento com o apoio da esquerda parlamentar. O ministro das Finanças disse recentemente que o aumento do salário mínimo deve ter expressão significativa, sem, no entanto, referir valores.

O líder do PSD, Rui Rio, questionou recentemente a oportunidade de aumentar o salário mínimo, numa altura de crise no país provocada pela pandemia de covid-19, afirmando que esse aumento contribuiria para um aumento do desemprego.

As manifestações contaram com a presença dos candidatos presidenciais Marisa Matias e João Ferreira. Isabel Camarinha fez a intervenção de encerramento da acção de luta no Terreiro do Paço, em Lisboa.

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