Quando 11 filósofos escrevem para a Eurovisão

A dupla suíça Massimo Furlan e Claire Ribaupierre apresenta em Lisboa e no Porto a Eurovisão da Canção Filosófica. Uma tentativa de levar o pensamento para os palcos do entretenimento.

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Em cada apresentação a peça pode tomar diferentes caminhos Laure Ceillier e Pierre Nydegger

E se a noite da Eurovisão fosse tomada de assalto por textos filosóficos dedicados a temáticas tão arredadas da música pop quanto a imigração, a violência, o antropocentrismo, o populismo, a autonomia política, o elitismo ou a ecologia? E se a noite de Eurovisão servisse, afinal, para distribuir em canções orelhudas desafios ao pensamento colectivo, tanto acerca daquilo que une a Europa quanto das questões internas com que cada um dos seus estados se debate? Foi mais ou menos isto que passou pela cabeça da dupla suíça Massimo Furlan e Claire Ribaupierre ao montarem Eurovisação da Canção Filosófica, com passagem nos próximos dias pelo Teatro Nacional D. Maria II (desta sexta-feira a 27 de Setembro) e pelo Teatro Municipal Rivoli (2 e 3 de Outubro).

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