Migrantes marroquinos com ordem de expulsão ficaram em liberdade

Estes migrantes tinham recebido ordem de expulsão do país, mas não foi possivel viajarem para Marrocos por falta de voos, segundo o ministro da Administração Interna que anunciou que está a ser negociado com Marrocos um acordo para a criação de uma rede de migração legal.

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Na terça-feira outro grupo de 28 migrantes tentou também entrar ilegalmente no país. LUSA/LUÍS FORRA

Nove dos 22 migrantes marroquinos que que desembarcaram clandestinamente na costa algarvia a 15 de Junho, foram libertados no domingo.

Segundo o Diário de Notícias, a libertação aconteceu porque se esgotou o prazo legal para os manter detidos.

Porém, o ministro da Administração Interna, e à margem da visita que fez a Proença-a-Nova por causa dos incêndios, disse que a permanência em Portugal dos migrantes marroquinos que chegaram, em Junho, ao Algarve e que têm ordem de expulsão do país está relacionada apenas com a “inexistência de voos regulares”.

“A questão do retorno tem hoje a ver com uma dificuldade técnica que, é também bilateral, que tem a ver com a inexistência de voos regulares”, disse.

<_o3a_p>​Na terça-feira, outro grupo de 28 migrantes tentou também entrar ilegalmente no país. O grupo tinha três mulheres (uma delas grávida) e um menor, e foi transportado para a Base de Apoio Logístico do Algarve, em Quarteira. Em comunicado, o SEF disse que seriam realizados testes à covid-19 e garantida a assistência humanitária.

Na sequência desta noticia e de mais uma entrada clandestina de marroquinos no país, o ministro da Administração Interna, anunciou que está a ser negociado com Marrocos um acordo para a criação de uma rede de migração legal.

Eduardo Cabrita diz que há necessidade trabalhadores estrangeiros para vários sectores de actividade.

Esta proposta terá sido feita por Portugal durante uma reunião de videoconferência entre Eduardo Cabrita e o ministro marroquino do Interior no início de Agosto.

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