Quando estiveres perdido, go west e talvez ganhes o Leão de Ouro

Um projecto de Frances McDormand, que a levou a atravessar o Oeste americano para se misturar com quem vive em caravanas, chegou no fim do Festival de Veneza e teve recepção de favorito: Nomadland, de Chloe Zhao.

estados-unidos,bela-tarr,cinema,culturaipsilon,festival-veneza,azerbaijao,
Fotogaleria
Dos confins da América invisível, Nomadland, de Chloe Zhao, com Frances McDormand como guia DR
estados-unidos,bela-tarr,cinema,culturaipsilon,festival-veneza,azerbaijao,
Fotogaleria
Dos confins do Azerbaijão (ou seja, de outro mundo), In Between Dying, de Hilal Baydarov DR

Foi Frances McDormand que comprou os direitos do livro de Jessica Bruder, Nomadland, Surviving America in the Twenty-First Century (2017), e que, tendo gostado de The Rider (2017), de Chloe Zhao, realizadora nascida em Pequim mas a viver nos Estados Unidos, lhe propôs que fossem para o Oeste americano, o que aliás Zhao sempre fez nos filmes (“e na minha vida, porque sempre que me senti perdida fui para Oeste”). O pacto era conhecerem quem perseguia à sua maneira, como numa sociedade paralela, o sonho americano: vivendo em movimento, em caravanas.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.