Se Londres violar acordo com a UE, Congresso dos EUA não aprova tratado comercial, diz Pelosi

O “lobby irlandês” na política norte-americana reagiu rapidamente às notícias de que o Governo de Boris Johnson pretendia violar o tratado internacional que assinou com a União Europeia. O Partido Democrata lançou um aviso claro.

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Nancy Pelosi promete não facilitar a vida a Boris Johnson Reuters/JOSHUA ROBERTS

Se, como se especula, a intenção do primeiro-ministro, Boris Johnson, ao avançar uma proposta de lei sobre o mercado interno britânico que contradiz os termos fixados no Protocolo da Irlanda que acompanha o acordo do “Brexit”, era pressionar a União Europeia a fazer concessões nas negociações do futuro acordo comercial com o Reino Unido, dificilmente o plano poderia ter corrido pior. Não só não obteve o efeito desejado do lado continental, como produziu efeitos secundários do outro lado do Atlântico, comprometendo as aspirações do líder conservador britânico de assinar um tratado de liberalização das trocas comerciais com os Estados Unidos.

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Se, como se especula, a intenção do primeiro-ministro, Boris Johnson, ao avançar uma proposta de lei sobre o mercado interno britânico que contradiz os termos fixados no Protocolo da Irlanda que acompanha o acordo do “Brexit”, era pressionar a União Europeia a fazer concessões nas negociações do futuro acordo comercial com o Reino Unido, dificilmente o plano poderia ter corrido pior. Não só não obteve o efeito desejado do lado continental, como produziu efeitos secundários do outro lado do Atlântico, comprometendo as aspirações do líder conservador britânico de assinar um tratado de liberalização das trocas comerciais com os Estados Unidos.