Jovens desempregados pela pandemia não vêem “uma porta, nem uma janela aberta”

David, Cláudia e Cristina estão sem trabalhar. São jovens e fazem parte de um dos grupos mais afectados pela pandemia. Sem alternativa nas suas áreas, há quem tenha ficado num limbo: com formação a mais para alguns postos de trabalho, mas sem experiência suficiente para esses mesmos lugares. “É horrível a sensação de impotência”

Foto
David Alves, 23 anos, é licenciado em História e está prestes a começar o mestrado em Sociologia no ISCTE RUI GAUDÊNCIO

Até Março, David Alves, 23 anos, ficava à espera que o telemóvel tocasse com alguém do outro lado a chamá-lo para fazer uma visita guiada ao Museu do Aljube, em Lisboa. Tudo parecia encaminhado: a recibos verdes, e pago à hora, iria trabalhar para poupar dinheiro e sair de casa dos pais. Mas o museu fechou assim que começou a pandemia. Desde então que está à procura de emprego. 

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção