As salas do Museu Militar são cápsulas do tempo

Um dos primeiros museus portugueses, faz 169 anos em Dezembro. Mas o que aqui se conta não é só a história das armas e da violência organizada, é também a história da escultura portuguesa

Foto
Modelo em gesso à escala natural da estátua de D. José, hoje no Terreiro do Paço

Vistas com os olhos de 2020, algumas das armas chegam a parecer cómicas de tão básicas, mas contam a história de como os primeiros canhões fizeram a sua entrada em Portugal no século XIV. É o caso do maior trom que se guarda no Museu Militar, em Lisboa, que mais não é do que um tubo de ferro muitíssimo espesso, com um diâmetro de 118 centímetros e uma boca só com 21 de calibre — serviu para atirar bolas de pedra ou de ferro até nove quilos de peso. “O trom, ou tron, é a boca-de-fogo mais antiga, para utilizar a terminologia mais correcta”, explica ao PÚBLICO o director do museu, o coronel Luís Sodré de Albuquerque. 

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção