No Museu do Carmo o arquitecto do rei quis proteger o património de todos

Quando Possidónio da Silva olhou para esta igreja de fundação medieval que estava cheia de entulho, meio abandonada, imaginou um museu. Foi há mais de 150 anos e é hoje um dos mais visitados de Lisboa.

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A icónica nave da igreja, sem tecto Diogo Ventura
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Arca de D. Fernando I, executada entre 1380-1382, um dos exemplares mais notáveis da tumulária medieval portuguesa Diogo Ventura
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Múmia de jovem peruana Diogo Ventura
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O museu muitas várias colecções arqueológicas de natureza variada Diogo Ventura
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O Túmulo do Cavaleiro chegou ao Carmo oriundo do Convento de São Domingos, de Santarém Diogo Ventura
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Estatuetas em osso provenientes do castro de Vila Nova de São Pedro Diogo Ventura
Escultura em pedra
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Painéis de azulejos do século XVIII Diogo Ventura
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Sarcófago e múmia egípcios Diogo Ventura
Basílica
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Capela-mor da antiga igreja do Carmo de Lisboa, sala 3 do MAC em 1920 AH/DGEMN/IHRU
Museu Arqueológico do Carmo
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Ruínas da antiga igreja do Carmo por volta de 1880 AF/AAP/Reprodução José Pessoa
Museu Arqueológico do Carmo
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"Geração de 1913": grupos de sócios da AAP nas comemorações do seu 50.º aniversário Reprodução José Pessoa

Nas ruínas da igreja que o terramoto destruiu, um dos espaços mais cenográficos de Lisboa, não há pombos pousados em lado nenhum, coisa rara no centro da cidade. O mérito é todo da gata Carlota, que por ali se passeia com a sua coleira brilhante e cor-de-rosa como se desde sempre estivesse destinada a manter o antigo Convento do Carmo a salvo de roedores e de aves indesejadas. Foi, aliás, por causa de umas escavações num povoado com mais de cinco mil anos no concelho da Azambuja que Carlota chegou a Lisboa. Nada mais apropriado para quem guarda este monumento que há mais de 150 anos serve de casa à Associação dos Arqueólogos Portugueses (AAP) e ao seu museu.

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