Como as fontes de energia das células são cruciais no combate à ELA

Este domingo assinala-se o Dia Mundial da Esclerose Lateral Amiotrófica. Falámos com um portador da doença e uma cientista que a estuda.

Foto

Em 2015, Pedro Souto ficou a saber que tinha esclerose lateral amiotrófica (ELA). Esta doença neurodegenerativa alterou tudo na sua vida, mas assume que a parte mais difícil foi perder a fala natural. “Não é impedimento para continuar a comunicar, caso contrário não estaria a responder às suas questões”, afirma o presidente da APELA – Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica num e-mail escrito com o recurso a tecnologia de controlo do olhar. Este domingo assinala-se o Dia Mundial da ELA e a APELA divulga uma conferência online às 15h sobre como é viver com ELA em tempos de pandemia. Há também quem esteja a investigar como se poderão desenvolver fármacos para esta doença sem cura. Filomena Silva, do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra, é uma dessas pessoas. A cientista está a estudar como as mitocôndrias (fontes de energia celular) poderão ser uma ferramenta para travar a ELA. Espera começar ensaios em modelos de animais sobre um futuro fármaco em 2021.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção