Conselho de ministros discute majorações a investimento da diáspora

Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora, apresentado há seis meses, esteve a ser trabalhado pelas secretarias de Estado das Comunidades Portuguesas e da Valorização do Interior

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Rui Gaudencio

O Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora (PNAID), que o Governo anunciou há seis meses, vai ser brevemente discutido em Conselho de Ministros e prevê “majorações nos apoios financeiros aos investidores da diáspora”, segundo o Governo.

Anunciado em 13 de Dezembro durante o IV Encontro de Investidores da Diáspora, em Viseu, o PNAID prevê “um conjunto de apoios concretos ao investimento da diáspora e engloba várias medidas de facilitação, informação e mobilização das redes ligadas ao mundo empresarial dentro e fora de Portugal, bem como às comunidades intermunicipais e municípios portugueses”, segundo disse à Lusa fonte do gabinete da secretária de Estado das Comunidades Portuguesas.

Esses apoios incluem “majorações nos apoios financeiros aos investidores da diáspora”, adiantou a mesma fonte.

Após o anúncio da criação do PNAID, que vai ser discutido em breve em Conselho de Ministros, o processo de elaboração foi iniciado com a coordenação de uma equipa conjunta dos gabinetes das secretárias de Estado das Comunidades Portuguesas e da Valorização do Interior, acrescentou a fonte.

A elaboração do PNAID envolveu várias áreas da governação relevantes para o empreendedorismo, os negócios e o desenvolvimento dos territórios.”Este programa foi também desenvolvido em estreita articulação com a diáspora portuguesa no mundo, através da rede diplomática e consular e de outras redes importantes, como a do associativismo empresarial da diáspora - Câmaras de Comércio portuguesas no estrangeiro”, prosseguiu a mesma fonte.

Aquando do seu anúncio, há seis meses, a ministra da Coesão Territorial referiu que o PNAID vai dar um valor por posto de trabalho criado, ao qual serão acrescentados 40% para os custos que lhe estão associados. “O apoio é em função dos postos de trabalho criados. Damos um valor por posto de trabalho criado e depois acrescentamos 40% para custos associados a esse posto de trabalho”, explicou Ana Abrunhosa.

Segundo a ministra, “esses 40% são para o empresário utilizar naquilo que necessita”, como equipamento ou formação.

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