Este restaurante reabriu com três novos “empregados”: Amy, Aker e James são robots

Em Maastricht, o restaurante asiático Dadawan voltou a receber clientes com novidades na equipa. Aos humanos, juntaram-se agora três robots que já estão a ficar famosos.

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Os robots do Dadawan, Maastricht REUTERS/Piroschka van de Wouw
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Os robots do Dadawan, Maastricht REUTERS/Piroschka van de Wouw
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Os robots do Dadawan, Maastricht REUTERS/Piroschka van de Wouw
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Os robots do Dadawan, Maastricht REUTERS/Piroschka van de Wouw

Depois do restaurante que quer servir os clientes em caixas de vidro, há outra atracção na restauração dos Países Baixos. O Dadawan, um restaurante que se anuncia como de “fusão asiática”, reabriu esta segunda-feira em Maastricht, pronto para o desconfinamento, mas achou que precisava de algo mais para chamar a atenção dos clientes. E aí está: apresentam-se AmyAker e James, três robots pronto a servi-lo.

Os robots deslizam de um lado para o outro, entregando bebidas e reduzindo o número de idas e voltas que a equipa humana teria de fazer pelo restaurante fora, relata a Reuters.

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Os robots do Dadawan, Maastricht REUTERS/Piroschka van de Wouw

Cada robot tem uma figura humanóide, incluindo braços que seguram bandejas. Nos “rostos”, ecrãs simples que mostram um sorriso, mas por vezes também franzem o sobrolho (ou algo parecido com isso).

Dizem as más-línguas, porém, que o serviço pode parecer um pouco “rígido”. “Olá, aqui está o seu pedido. Por favor, retire-o da bandeja. Eu volto ao balcão daqui a exactamente 20 segundos”, diz a robot Amy a duas mulheres que estão sentadas, depois de chegar com dois chás gelados. Os clientes devem retirar de imediato as suas bebidas ou arriscam-se a vê-las rodopiar de volta ao ponto de partida.

Os “empregados-robot” estrearam-se em grande há alguns anos na China, mas contam-se ainda pelos dedos os representantes de facto utilizados na Europa, e nos Países Baixos, até agora, havia apenas uma meia dúzia.

Para já, o trabalho do trio no Dadawan está limitado à entrega de bebidas, mas o proprietário espera poder dar-lhes mais serviços.

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Os robots do Dadawan, Maastricht REUTERS/Piroschka van de Wouw

E poderão estes “trabalhadores” ser uma ameaça para os empregos dos humanos? Paul Seijben, representante do restaurante, disse à Reuters que não. “A nossa equipa está realmente satisfeita com os robots”, assegurou. 

Os empregados, que usam máscaras como em quase todo o mundo actualmente, poupam-se agora a mais deslocações de um lado para o outro dentro do restaurante: colocam as bebidas nas bandejas e dão um passo atrás enquanto os robots deslizam até à mesa indicada.  

Os restaurantes holandeses fecharam desde a declaração da pandemia (tal como em Portugal, apenas take-away e entregas) e reabriram a 1 de Junho. Podem receber até 30 pessoas em simultâneo, mas os comensais têm de reservar antes e há que obedecer sempre à regra de distanciamento social de 1,5m entre mesas. As regras do Governo holandês para o desconfinamento podem ser consultadas aqui.

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