EUA: em mês e meio mais de 30 milhões pediram subsídio de desemprego

Paragem da maior economia mundial continua, semana a após semana, a gerar mais desemprego nos Estados Unidos.

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Reuters/Nick Oxford

Apesar do dinheiro injectado na economia pelo Governo federal, pelos Estado e pelo banco central, o número de norte-americanos forçados a recorrer ao subsídio de desemprego continua a subir a um ritmo nunca visto semana após semana.

De acordo com os dados publicados esta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho norte-americano, mais 3,8 milhões de norte-americanos entregaram durante a última semana pedidos de subsídio de desemprego, colocando em mais de 30 milhões o número de pedidos realizado nas últimas seis semanas, desde que começaram a ser tomadas medidas de confinamento nos Estados Unidos.

A economia norte-americana registou, durante o primeiro trimestre do ano, uma contracção de 4,8%. E é por causa disso, em conjunto com as características das regras laborais em vigor nos EUA, que o número de pessoas a caírem numa situação de desemprego está a subir a um ritmo tão rápido nos Estados Unidos.

Para além disso, uma das medidas tomadas pelas autoridades como resposta à crise foi facilitar o acesso aos subsídios de desemprego. Isto faz com que o recurso a estes apoios seja ainda mais maciço do que em anteriores situações de crise.

Isto não significa, contudo, que todos os pedidos feitos estejam já a reflectir-se num apoio financeiro aos trabalhadores em dificuldades. Vários estados estão a ter dificuldades operacionais e de liquidez para responder ao tsunami de novos pedidos com que estão a ser confrontados.

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