Câmara da Mealhada entrega trabalhos escolares a alunos sem Internet

Esta “ponte entre os docentes e os alunos” está a ser feita em articulação com o Agrupamento de Escolas da Mealhada.

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Nelson Garrido

Os alunos da Mealhada que não dispõem de computador ou acesso à Internet mantêm ligação às respectivas escolas através dos serviços da autarquia, que servem de intermediário entre professores e alunos, foi anunciado nesta sexta-feira.

“Há alunos de classes sociais desfavorecidas, dentro de um grupo de 150 que beneficiam de refeições gratuitas por se encontrarem no Escalão A, que ou não têm Internet em casa ou computador, ou as duas coisas, e a Câmara, para eles não serem prejudicados neste período de paragem de aulas, passou a levar a essas crianças e jovens, do 1.º ciclo do ensino básico ao 12.º ano (ensino secundário), os trabalhos escolares ditados pelos professores”, resume fonte da autarquia.

Esta “ponte entre os docentes e os alunos”, que deverá durar enquanto as escolas estiverem fechadas para tentar travar a pandemia da covid-19, está a ser feita em articulação com o Agrupamento de Escolas da Mealhada (AEM).

“O modo de funcionamento é simples: o AEM envia-nos e-mail com os trabalhos, o sector da Educação da Câmara imprime essas tarefas e encarrega-se de as deixar em oito locais estratégicos, de fácil acesso para os alunos, que depois levantam os trabalhos, realizam-nos em casa e voltam depois a deixar nos mesmos sítios”, explica o presidente do município, Rui Marqueiro.

Para já, os pontos de entrega e recolha são o Centro Escolar Mealhada, Jardim de Infância de Antes, Jardim de Infância de Casal Comba, EB1 Barcouço, Jardim de Infância de Carqueijo, Jardim de Infância de Canedo, EB2 Pampilhosa e Centro Escolar Luso.

“Especialmente neste momento conturbado que vivemos, a Câmara está inteiramente disponível para ajudar em tudo o que possa facilitar o acesso das crianças/alunos e encarregados de educação às informações/aprendizagens na perspectiva de minimizar os constrangimentos inevitáveis da situação crítica que vivemos e nos afecta a todos”, conclui Marqueiro.

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