Galp manda 50% das equipas para casa e reforça stocks nas lojas

A petrolífera tem cerca de metade dos trabalhadores das instalações não industriais em trabalho remoto. Actividade dos postos de combustível não é afectada.

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Nuno Ferreira Santos

A Galp revelou esta sexta-feira que actualizou o seu plano de contingência para lidar com a crise de saúde pública criada pelo novo coronavírus.

Em “função da evolução da situação relativa à pandemia COVID-19 e das medidas ontem decretadas pelo Governo, a Galp actualizou e reforçou” o plano com vista a assegurar a segurança dos colaboradores, “a resiliência de todas as operações e o regular funcionamento de infra-estruturas críticas para o país” e dar “resposta às necessidades dos consumidores e das empresas”.

“Além das medidas que garantem o regular funcionamento” de infra-estruturas como a rede de postos de abastecimento e as áreas de serviço, a Galp também vai implementar “um plano de resposta constante às necessidades dos cidadãos, por exemplo, através do reforço de stocks nas suas lojas” de conveniência.

No caso dos trabalhadores, a “Galp instituiu o regime de trabalho remoto desde o dia 6 de Março”.

Segundo a empresa, esta decisão abrange no mínimo “50% dos colaboradores de instalações não industriais”, como é o caso dos trabalhadores concentrados nos escritórios de Lisboa.

Este modelo está a ser assegurado “através de ferramentas tecnológicas que permitem assegurar o normal funcionamento das actividades”.

A empresa, que é dona das duas refinarias do país, não adianta se há trabalhadores destas unidades em trabalho remoto.

A Galp nota que o plano de contingência “será revisto sempre que a evolução da situação ou as directivas do Governo assim o justifiquem” e recorda que desde Fevereiro tem em vigor medidas como o cancelamento das viagens para áreas afectadas e a restrição de viagens, “prevalecendo o uso da teleconferência”.

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