Na ciência, “todos os governos adoram pôr o carro à frente dos bois”

Maria Manuel Mota é uma cientista activista e passa horas a fazer lobby pela ciência em Portugal. Coloquial e franca, revela os bastidores desse combate e os sonhos para o Portugal de 2030. “Se há retrocesso na ciência? Nem sei. O problema é que não temos previsibilidade.”

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É uma activista científica? “Sim, gosto disso”, responde Maria Manuel Mota. Directora do Instituto de Medicina Molecular (IMM) da Universidade de Lisboa desde 2014, fez a sua primeira grande descoberta em malária nos Estados Unidos (publicada na Science em 2001) ao provar que o parasita entrava e saía de várias células do fígado até se instalar numa. Ganhou o Prémio Pessoa 2013 e dedica horas a fazer lobby pela ciência. Uma longa conversa sobre os sonhos de uma cientista portuguesa que quer viver e trabalhar em Portugal. E que sonha com previsibilidade e uma Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) competente, oleada e com mais autonomia política.

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