Visita guiada aos bastidores da loucura organizada que é o Carnaval de Ovar

O Carnaval de Ovar já foi “sujo” e “anárquico”, mas agora é um evento profissional cada vez mais qualificado, que abre as portas aos turistas para lhes revelar os bastidores da festa. “Malucos” ainda lá há muitos (não serão todos?), mas agora percebe-se melhor o que lhes alimenta o delírio.

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Paulo Pimenta
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O Carnaval de Ovar insiste que não quer copiar o brasileiro. É certo que há quatro escolas de samba na cidade, e que mesmo sob a chuva as respectivas bailarinas desfilam em fatos tão reduzidos quanto os das suas colegas do Rio de Janeiro, mas em tudo o resto impõe-se o brio e orgulho vareiros: não há estrelas da televisão nos carros alegóricos porque os reis entronados são gente da terra, cristais e plumas ficam a perder para tecidos resistentes em cores primárias, os cenários abdicam de enredos glamourosos em favor de temas prosaicos que animem a má-língua e o humor do povo. Os principais desfiles apostam em máquinas engenhosas criadas por hábeis autodidactas, piadas mais focadas em crítica social do que política, homens de auto-estima firme e hirta em toilettes de senhora, grupos de passerelle merecedores do Óscar de Melhor Guarda-Roupa pelos seus trajes de superior requinte e minúcia…

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