Condutor amarra esqueleto no lugar do passageiro para conduzir em via prioritária

O homem de 62 anos foi multado no Arizona por seguir ilegalmente numa via reservada a veículos com alta taxa de ocupação.

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O esqueleto estava amarrado ao carro Departamento de Segurança Pública do Arizona

Um homem de 62 anos foi multado no estado do Arizona, nos Estados Unidos, depois de vestir e amarrar um esqueleto ao lugar de passageiro. O objectivo era fingir que o veículo seguia com outras pessoas além do condutor para que pudesse circular numa das vias prioritárias da auto-estrada, dedicadas a veículos com múltiplos passageiros.

O caso insólito foi partilhado nas redes sociais do Departamento de Segurança Pública do Arizona. As autoridades dizem que o condutor foi parado e multado depois de um polícia que patrulhava as estradas estranhar um esqueleto equipado com um chapéu no lugar do passageiro. Não são avançados quaisquer detalhes sobre o infractor ou a origem do esqueleto e se se tratam de ossadas humanas.

Não se trata do primeiro caso de criatividade fraudulenta deste género. Em declarações à agência Associated Press, o porta-voz do Departamento de Segurança Pública do Arizona diz que todos os anos são passadas cerca de sete mil multas a condutores que tentam circular, sozinhos, em vias reservadas a veículos com uma alta taxa de ocupação.

Em teoria, estas vias são exclusivas para veículos que transportem duas ou mais pessoas, incluindo o condutor, promovendo a circulação de menos carros nas estradas – e, consequentemente, o descongestionamento das cidades – e a poupança de combustível e do ambiente.

As infracções, umas mais caricatas do que outras, são partilhadas pelas autoridades nas redes sociais. Em Abril de 2018, por exemplo, as autoridades do Arizona também multaram um homem que tentava enganar o esquema com um manequim disfarçado com um boné de basebol e óculos de sol. Nesse mesmo ano, outro condutor tentou fugir à lei com uma almofada azul no interior de uma blusa. E em 2017, um homem foi parado em Washington, por seguir com um manequim com uma peruca loura.

Também não é a primeira vez que é utilizado um esqueleto: a última ocorrência foi com um esqueleto de plástico por volta da altura do Halloween.

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