Hoje a clivagem é de novo entre os partidários da abertura e os defensores do fechamento

Jacques Rupnik diz que as revoluções pacíficas de 1989 tinham um único objectivo: imitar o Ocidente. Agora que o modelo está em crise, a imitação também está, explica o especialista nas transições democráticas do Leste europeu.

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Sérgio Azenha/PÚBLICO/arquivo

A recessão democrática em alguns países da Europa Central não nos pode fazer esquecer os ganhos gigantescos das revoluções democráticas de 1989. Também precisamos de entender a história e as dificuldades específicas de algumas dessas pequenas nações que sempre viveram na margem da Europa Ocidental e que temem pela sua própria existência. O choque demográfico é um dos factores a ter em conta. Jacques Rupnik, professor de Ciência Política no instituto Sciences Po, Paris, investigador consagrado das transições democráticas do Leste e hoje da crise das democracias liberais, leva-nos de volta a esse ano mágico em que tudo correu bem, o que não era de modo nenhum inevitável.

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