Treinador do V. Guimarães espera Arsenal precavido

Ivo Vieira considera que o grau de dificuldade do jogo no Minho é superior ao de Londres.

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LUSA/ESTELA SILVA

O treinador do V. Guimarães, Ivo Vieira, considerou esta terça-feira que a recepção ao Arsenal, para a Liga Europa, apresenta “maior dificuldade” do que a partida disputada entre as duas equipas em Inglaterra.

Depois de ter estado por duas vezes na frente do “marcador”, a formação vimaranense perdeu em Londres, por 3-2, continuando sem qualquer ponto no Grupo F, após três jogos. Mas o treinador do Vitória frisou que o objectivo para novo duelo com os “gunners” é vencer, apesar de esperar um adversário “mais precavido” para a capacidade ofensiva vitoriana.

“O nosso objectivo é ganhar, mas a minha expectativa é que este jogo seja mais difícil, pela expectativa de podermos ter vencido. Isso tem de nos dar muito equilíbrio, para não irmos com muita sede ao pote e permitir que o Arsenal, em transição, possa tornar o jogo complicado para nós”, disse o técnico, na antevisão ao jogo, marcado para quarta-feira às 15h50, no Estádio D. Afonso Henriques.

Apesar do horário, o “timoneiro” dos minhotos pediu o apoio dos adeptos vitorianos, alertando para o entusiasmo que o factor casa pode provocar, pelo que pede uma equipa com ambição para “atacar”, capaz de “dar qualidade ao jogo” e “definir bem cada momento” para se resguardar do poderio ofensivo londrino.

Ivo Vieira considerou ainda que a pontuação, perante o futebol exibido e as oportunidades criadas nos três jogos do grupo – perdeu também com Standard de Liège (2-0) e Eintracht Frankfurt (1-0) –, é “injusta”, mas lembrou que a equipa atravessa uma “fase de crescimento”, com jogadores, na sua maioria, sem experiência de Liga Europa.

O conjunto de Guimarães já sofreu golos de bola parada em nove dos 21 jogos oficiais – em Londres, a reviravolta do Arsenal ganhou forma com dois livres directos de Nicolas Pepe –, com Ivo Vieira a admitir o problema, mas também a falta de tempo para o resolver, tendo em conta a “carga de jogos”.

Ao lado do técnico, de 43 anos, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, o avançado Bruno Duarte, autor de um dos golos de Londres, lembrou a “sensação amarga” desse jogo, observando que “não basta jogar bem” para derrotar um adversário “grande”.

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