DeGema: hambúrgueres artesanais vezes nove

A hamburgueria artesanal DeGema abriu o seu nono restaurante. É o terceiro na zona do Porto e está na Foz do Douro. O sucesso de outros restaurantes levou os proprietários a avançar para a abertura deste novo espaço.

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Caracterizada pelos produtos artesanais, a hamburgueria DeGema abriu o seu nono estabelecimento, o terceiro na área do Porto. Localiza-se no número 217 da Rua Fonte da Luz, na Foz do Douro, e é “resultado do sucesso registado nos restaurantes já existentes na Rua do Almada e na Rua Passos Manuel”.

Nos 220 metros de restaurante, é-nos apresentada uma esplanada interior em primeiro plano. Prolonga-se, depois, num espaço amplo com cores neutras e capacidade para 150 lugares.

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Tudo o que encontramos é de fabrico próprio. E isso, acredita Milton Araújo, um dos proprietários, é o “segredo do sucesso”. Assim, diz, “não falta qualidade e frescura a todos os produtos” e as receitas são “criteriosamente elaboradas por uma equipa que procura sempre arriscar na ementa”.

Foi ao ler um livro de Danny Meyer, empresário da área da restauração, que surgiu a ideia de criar um espaço que “servisse hambúrgueres caseiros, sem ser fast food”, contou à Fugas Milton Araújo. Dessa feita nasceu em 2013 na cidade de Braga – local de onde os fundadores irmãos Milton e Marcelo Araújo são originários –, a primeira Hamburgueria DeGema, nome que se construiu do conceito “gema de diamante, que é tratada, polida e depois passa a diamante”. “No fundo, porque a gema vem de origem”. O sucesso foi aumentando e actualmente são já donos de restaurantes distribuídos pelo Porto, Maia e Vila Nova de Gaia.

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A par dos proprietários, de origem minhota são também os “famosos” candeeiros em formato de bonecos “cabeçudos”, uma parceria com a designer Madalena Martins. Para além de decorativa, apresenta uma vertente social, pois os candeeiros, depois de desenhados, são montados por presidiários de algumas prisões do país, “uma delas Custóias”, adiantou Milton.

“Queremos que os clientes se identifiquem, tanto com o ambiente, como com a comida”. Para isso, os hambúrgueres, que variam entre 6 e 8,50 euros, têm nomes típicos alusivos a cada cidade. O número um da ementa, por exemplo, nos restaurantes de Braga tem o nome de “Mais Belho que a Sé”, nos da região do “Porto Andor Bioleta e em Vila do Conde “Quilha-te e Rema”. Os nomes são escolhidos por se identificarem com a cidade, mas os números nas ementas são todos iguais, para que os “clientes que vão a restaurantes diferentes consigam facilmente encontrar o hambúrguer que comeram num estabelecimento de outra cidade”.

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A abertura deste novo espaço surgiu com o objectivo de oferecer uma "alternativa mais calma, com mais facilidade de estacionamento”, já que no centro do Porto estão sempre lotados. Neste “as pessoas também podem aproveitar para dar um passeio na marginal”.

restaurante abre todos os dias a partir das 12h e fecha às 23h à semana e à meia-noite ao fim-de-semana. Está delineado para ter doze funcionários, mas de momento só tem metade, pois o proprietário diz que “está a ser muito difícil arranjar pessoas para trabalhar a tempo inteiro”. 

Neste novo restaurante foram investidos 250 mil euros, mas a empresa não se fica por aqui, já que se prepara para abrir o seu décimo estabelecimento ainda este ano, no Norteshopping.

Texto editado por Luís Octávio Costa

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