Construção da ala pediátrica do hospital São João no Porto já arrancou

Depois de dez anos com o projecto de construção na gaveta, a obra arrancou esta terça-feira. Ala pediátrica terá capacidade para 98 camas e um investimento previsto de 25 milhões de euros, devendo estar concluída em 2021.

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Paulo Pimenta

A obra de construção da ala pediátrica do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto, arrancou esta terça-feira com a instalação do estaleiro e deverá estar concluída em 18 meses, anunciou aquela unidade de saúde.

Congratulando-se com o começo da empreitada, o hospital refere estar a cumprir os prazos previstos e divulgados publicamente. “Trata-se de um momento crucial no percurso do Centro Hospitalar Universitário de São João que dará uma resposta de qualidade às crianças e jovens da região Norte”, salienta.

A ala pediátrica, que ficará integrada no edifício principal, terá cinco pisos e mais dois subterrâneos e capacidade para 98 camas. O novo espaço acolherá várias especialidades, incluindo a pediatria, neonatologia, medicina intensiva pediátrica, oncologia pediátrica, cardiologia pediátrica, cirurgia pediátrica e a primeira unidade de queimados pediátricos do Norte.

Em 30 de Agosto, a ministra da Saúde, Marta Temido, congratulava-se no Porto com o cumprimento do calendário estabelecido em Outubro de 2018 para a construção da ala pediátrica, empreitada orçada em cerca de 25 milhões de euros que deverá ficar concluída em 2021.

A governante falava na assinatura do contrato para a construção da obra, entre o CHUSJ e a Casais - Engenharia e construção, seleccionada de um conjunto de 14 empresas convidadas.

Dada a urgência da construção da ala pediátrica, a Lei do Orçamento do Estado para 2019 autoriza o CHUSJ a recorrer ao procedimento de ajuste directo na contratação da empreitada.

Há dez anos que o hospital tem um projecto para construir uma ala pediátrica, mas desde então o serviço era prestado em contentores. No início de Julho, o CHUSJ anunciou o fim do internamento de crianças em 36 contentores e referiu que estas estruturas, provisórias há cerca de dez anos, seriam desmontadas.

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