Preservativos na sanita? Vá lá, “não deites tudo por água abaixo”

É importante usar preservativo — mas também é preciso saber o que lhe fazer depois. A Águas do Tejo e a Control juntaram-se para avisar que a sanita não é o local apropriado para colocar preservativos, uma vez que provocam entupimentos e dificuldades no processo de tratamento. “Não deites tudo por água abaixo”, pedem.

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“Não deites tudo por água abaixo”: nem uma relação, nem o resto do teu jantar — muito menos um preservativo. Quem avisa é a Águas do Tejo que, em conjunto com a Control, lançou uma campanha de sensibilização para alertar sobre a importância de usar preservativo, mas não o deitar pela sanita.

A empresa que trata as águas residuais provenientes de cerca de dois milhões de habitantes da zona da Grande Lisboa começou esta segunda-feira, 2 de Setembro, a campanha de sensibilização no Facebook e no Instagram. A ideia é prevenir entupimentos nas canalizações de esgotos, diminuir as dificuldades causadas no processo de tratamento nas fábricas de água e incentivar a adopção de hábitos mais sustentáveis. As mesmas imagens vão ser partilhadas nas redes sociais da Control.

Além de preservativos, a Águas do Tejo tem apelado à preservação da água e alertando para não serem despejados na sanita resíduos como cabelos, cotonetes, pensos, tampões, beatas, medicamentos e óleos alimentares. “Um litro de óleo pode contaminar um milhão de litros de água”, avisam. Colocar objectos indevidos na sanita provoca entupimentos nas redes e dificulta o tratamento de águas residuais. As ETAR (Estações de Tratamento de Águas Residuais) não conseguem tratar cotonetes, fraldas, toalhitas e cabelos, por exemplo, o que pode comprometer a qualidade do efluente tratado e as linhas de água.

A mensagem é simples: os preservativos devem ser colocados no lixo indiferenciado, preferencialmente embrulhados em papel. Afinal, relembram, “ninguém quer saber o que fizeste na noite passada.” 

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