Sindicato vs patrões: novo combate entre balizas e biombos

Sindicato admite que greve terminou sem terem conseguido os resultados pretendidos. Mas promete continuar a bater-se por eles na mesa das negociações. Os patrões definem duas balizas: não discriminar motoristas e assegurar a sustentabilidade das empresas.

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Francisco São Bento, presidente do sindicato de motoristas de matérias perigosas, este domingo, após o plenário que desconvocou a greve RUI GAUDÊNCIO

Não será propriamente começar do zero, mas quase. Pelo menos, garantem os dirigentes do sindicato de motoristas de matérias perigosas, e confirmam os representantes dos patrões, ambos vão negociar esta terça-feira com vontade de chegar a um acordo, de resolver os problemas. Demore as horas que demorar – a última vez que o sindicato dos motoristas e o ministro das infra-estruturas estiveram reunidos o encontro prolongou-se por dez horas e terminou sem resultados. Mas agora, dizem sindicato e empresas, estão disponíveis para esquecer que travaram uma intensa luta durante as últimas semanas, luta essa que ficou particularmente aguerrida durante a semana de greve, com diversas trocas de acusações. 

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