Só três operações envolveram mais de 400 “investigadores”

Uma das operação implicou buscas em 18 autarquias, outra mobilizou cerca de duas dezenas de operacionais.

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Polícia Judiciária PAULO PIMENTA

As operações judiciais em que diversos autarcas estão sob suspeita têm obrigado o Ministério Público a mobilizar centenas de elementos. Só uma dessas operações envolveu cerca de 200 investigadores.

A Operação Dennis envolveu cerca de 100 elementos, incluindo magistrados judiciais e do Ministério Público, investigadores da Directoria do Norte e do Departamento de Investigação Criminal de Braga da Polícia Judiciária e inspectores tributários da Direcção de Finanças do Porto da Autoridade Tributária.

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Uma nota da Procuradoria-Geral da República da altura revelava que tinham sido realizadas 35 buscas nos concelhos de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso, Guimarães, Maia, Braga e Vila do Conde.

Já na Rota Final, a Polícia Judiciária realizou meia centena de buscas domiciliárias e não domiciliárias em autarquias, entidades públicas e empresas. Estiveram envolvidos nas buscas 200 elementos da Polícia Judiciária – inspectores, peritos informáticos, peritos financeiros e contabilísticos. A Polícia Judiciária revelou ter realizado buscas em 18 câmaras municipais do Norte e Centro de Portugal, não especificando quais.

Na Operação Teia estiveram envolvidos cerca de 100 elementos, igualmente de diversas áreas, estando a ser investigados negócios realizados por 18 câmaras municipais com a empresa sob suspeita. São elas: Águeda, Almeida, Armamar, Belmonte, Barcelos, Braga, Cinfães, Fundão, Guarda, Lamego, Moimenta da Beira, Oleiros, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Bairro, Sertã, Soure, Pinhel e Tarouca. O Ministério Público não descartou a hipótese de virem a ser investigadas mais autarquias.

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