Diáspora portuguesa reúne-se no Porto

Associações de emigrantes realizam congresso para encontrar formas de “valorizar a sua função enquanto elementos de integração de Portugal no mundo”.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, intrevem na abertura do congresso LUSA/NUNO VEIGA

O 1º Congresso Mundial de Redes da Diáspora Portuguesa decorre este fim-de-semana no Porto, sob o título “Por uma Visão Estratégica Partilhada”. É a primeira vez, em democracia, que se realiza uma reunião juntando os diversos tipos de associações que representam os portugueses emigrados e os luso-descendentes, desde o plano empresarial ao cultural.

A sessão de abertura conta com intervenções do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do primeiro-ministro, António Costa, do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

Ainda da parte da manhã realiza-se uma conferência do teólogo e arcebispo José Tolentino Mendonça, que é arquivista do Arquivo Secreto do Vaticano e bibliotecário da Biblioteca Apostólica Vaticana.

O encerramento, ao fim da tarde de sábado, será feito pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, numa sessão que conta com intervenções do secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, e do director-geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades, Júlio Vilela.

Ao início da tarde decorrem vários debates em simultâneo sobre os temas: associativismo, ciência e conhecimento, economia e desenvolvimento, cidadania e eleitos, apoio local e comunicação social.

De acordo com o programa, “objectivo desta iniciativa é reunir e colocar em interacção representantes das Redes da Diáspora Portuguesa”, na sua qualidade de “agentes particularmente activos nas comunidades dos países de acolhimento e nas comunidades de origem”. O congresso irá “proceder a uma reflexão alargada sobre o trabalho realizado” e fazer a análise “prospectiva” tendo em conta o “valor das várias redes da diáspora em todas as suas geografias e formatos institucionais”, de modo a “valorizar a sua função enquanto elementos de integração de Portugal no mundo”.

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