Taiwan: um terreno fértil para fake news que não quer ser cultivado pela China

Falta de consciencialização popular e vulnerabilidade financeira do sector dos media assumidos pelo território reivindicado por Pequim como convites à campanha de desinformação chinesa. Presidenciais de 2020 serão teste à capacidade de resposta da ilha.

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Assinalando o aniversário dos acontecimentos de Tiananmen em Taipé Tyrone Siu/Reuters

Para o governo de Taiwan não há debate possível sobre notícias falsas e campanhas de desinformação na ilha sem lembrar a morte trágica de Su Chii-Cherng. O antigo representante da ilha na cidade japonesa de Osaca suicidou-se em Setembro do ano passado, colapsando, segundo as autoridades, debaixo da pressão mediática gerada pelas críticas à forma ineficiente como lidou com os pedidos de ajuda dos turistas taiwaneses, após a passagem devastadora do tufão Jebi pelo Japão. “As fake news podem matar”, sentencia Ming-Chi Chen.

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