Julio Iglesias: o romântico vai à baliza

Até aos 19 anos foi guarda-redes dos escalões inferiores do Real Madrid. Um acidente de automóvel conduziu-o a uma carreira como o cantor latino mais popular de sempre.

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Julio Iglesias a tirar fotos promocionais para o seu concerto no Bernabéu em 1983 DR

Já vai em 50 anos a cantar para todas as mulheres que amou na vida. Julio Iglesias, eternamente bronzeado e machucador profissional de corações, é a quintessência do cantor romântico latino, em perpétuo sofrimento de amor correspondido e não correspondido (e quase sempre vestido de branco), a matriz pela qual todos os cantores românticos (latinos e não só) se guiaram, incluindo o filho Enrique. Serão mais de 300 milhões de discos vendidos em meia década que fazem de Iglesias o artista latino mais popular de sempre (Enrique é o segundo). Deu milhares de concertos um pouco por todo o mundo – terá mais um neste sábado, no lisboeta Altice Arena – e muitos desses espectáculos foram em estádios de futebol, um resquício do que podia ter sido a sua vida. Julio Iglesias podia ter feito carreira em estádios rodeado de milhares de pessoas aos gritos, mas de chuteiras e luvas. E também vestido de branco.

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