Segurança militar de Bolsonaro detido em Sevilha com 39 quilos de cocaína

Militar de 38 anos da comitiva de Bolsonaro está em prisão preventiva.

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Jair Bolsonaro esteve em Portugal Reuters/ADRIANO MACHADO

Um militar membro do corpo de segurança executivo do Presidente do Brasil foi detido na terça-feira no aeroporto de Sevilha, em Espanha, por transportar cerca de 39 quilos de cocaína. A detenção foi confirmada pelo próprio Jair Bolsonaro, nas redes sociais Facebook e Twitter, e pelo jornal El País que conseguiu obter detalhes junto da Guarda Civil espanhola.

O incidente ocorreu quando um avião força aérea brasileira, pelas 14h de terça-feira, fazia escala em Sevilha antes de rumar a Osaka, no Japão, onde Jair Bolsonaro estará em visita institucional e a participar na reunião do G-20. A principal aeronave, que transporta o Presidente brasileiro, fez escala em Portugal, na base aérea de Figo Maduro do aeroporto de Lisboa. O momento foi divulgado por Bolsonaro, também nas redes sociais, onde é visível o Presidente do Brasil a cumprimentar militares portugueses. A imprensa brasileira refere que Bolsonaro iria fazer a escala em Sevilha e não em Lisboa, mas a informação não foi confirmada pelo gabinete do chefe de estado brasileiro.

O militar detido, de 38 anos, foi presente esta quarta-feira no Tribunal de Instrução 11 de Sevilha, onde soube que iria ficar em prisão preventiva como medida de coacção. A droga apreendida, descreve o El País, foi detectada na passagem de toda a tripulação brasileira no controlo alfandegário do aeroporto espanhol. O homem transportava um guarda-fatos e uma mala de mão, “repleta de 37 pacotes com pouco mais de um quilo”.

“Determinei ao ministro da defesa imediata colaboração com a polícia espanhola na pronta elucidação dos factos, cooperando em todas as fases de investigação, bem como instauração de inquérito policial militar”, reagiu Jair Bolsonaro, escrevendo que tomou conhecimento do caso com o mesmo ministério, da responsabilidade de Fernando Azevedo e Silva.

Na mesma publicação, o Presidente brasileiro prometeu que “caso seja comprovado o envolvimento do militar nesse crime, o mesmo será julgado e condenado na forma da lei” e relembrou que “as forças armadas [do Brasil] têm no seu contingente cerca de 300 mil homens e mulheres formados nos mais íntegros princípios da ética e da moralidade.

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