Rui Rio acredita que pode ganhar as eleições europeias

O presidente do PSD visitou a Ovibeja e prometeu voltar para o ano como primeiro-ministro.

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Rui Rio visitou a Ovibeja com Paulo Rangel LUSA/NUNO VEIGA

Durante a sua deslocação esta tarde à Ovibeja, o presidente do PSD, Rui Rio, deixou expressa a sua convicção de que, no próximo ano, vai estar de regresso ao certame mas “como primeiro-ministro”. O seu partido concorre a eleições “para ganhar” e já no próximo dia 26 de Maio, nas eleições para o Parlamento Europeu.

Reagindo aos resultados das últimas sondagens, Rio diz que “há uma diferença muito grande entre o caminho” que está “a fazer, que é seguro, e as sondagens que são para todos os gostos”. Para o líder do PSD, é preciso ter “coerência na acção”, pois as pessoas compreenderem a postura” que se tem “na política” e o que se pode “fazer pelo país”.

Rui Rio acredita que o seu partido irá ter “um muito bom resultado que é ganhar”. E considerou que um bom resultado “é subir muito” na votação final. Para alcançar esse resultado, o PSD “tem de andar por si próprio e não tem de ter o Presidente da República como muleta”.

Num comentário à posição do PSD na votação da Lei de Bases da Saúde, Rui Rio, separa as águas: Se o Partido Socialista vier a fazer uma aproximação à proposta do PSD “votaremos a favor”, deixando claro que o seu partido não aceita que a proposta do PS esteja apenas “moldada para o sector público”.

Na sua deslocação à Feira do Alentejo, Ovibeja, acompanhado do cabeça de lista às europeias, Paulo Rangel, o presidente do PSD encontrou uma boa moldura humana à sua espera, abundando os comentários comparativos com a recepção ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para lhe atribuir equivalência. Só não houve lugar a selfies. Não houve quem solicitasse, nem os adolescentes e as crianças se abeiraram do líder social-democrata nesse sentido.

Rui Rio foi dos poucos da comitiva que acompanhou na visita à Ovibeja que levava cravo vermelho ao peito, justificado pelo facto de Portugal ser hoje, um país “muito mais desenvolvido” que em 1974.

Mas “se me perguntarem se o país está bem, obviamente eu digo: não está”, sintetizou Rui Rio, num comentário ao discurso do Presidente da República, na Assembleia da República, durante a cerimónia alusiva à efeméride do 25 de Abril.

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