Costa quer Portugal a crescer acima da UE “pelo menos por uma década”

Primeiro-ministro reiterou ideia de que é possível romper com a austeridade.

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António Costa em encontro com socialistas, em Matosinhos LUSA/ESTELA SILVA

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou neste sábado ter a ambição de Portugal a crescer acima da União Europeia (UE) “pelo menos por uma década”, defendendo a continuidade da política que levou muitos a anunciar que “o diabo vem aí”.

“Queremos, pelo menos por uma década, continuar sustentadamente a crescer acima da UE e para isso temos de dar continuidade a esta política. Há três anos, foi o PS que disse que era possível estar na Europa e na zona euro e romper com a austeridade, apostando no emprego como a grande prioridade da política económica”, afirmou António Costa, num discurso para militantes socialistas em Matosinhos, distrito do Porto, antes de um almoço com a presença do cabeça-de-lista do PS para as eleições Europeias, Pedro Marques.

O líder socialista afirmou que “é preciso ter a memória bem viva” quando o PS disse que “era possível” romper com a austeridade: “Houve quem dissesse que não, que o diabo vinha aí e que não seria possível alcançarmos o que já alcançámos para Portugal”.

António Costa recusou ainda “uma corrida de “soundbites” e ataques pessoais” nas eleições europeias, frisando que os socialistas apresentam um programa comum com os socialistas europeus, no qual se encontra o “novo contrato social na Europa".

“Não nos apresentamos numa corrida de “soundbites” e ataques pessoais. Apresentamos com um programa comum com os socialistas da Europa e do qual faz parte um novo contrato social na Europa”, afirmou o primeiro-ministro e líder socialista, António Costa, num almoço com militantes e com o cabeça-de-lista do PS às eleições europeias, em Matosinhos, distrito do Porto.

Costa destacou, no programa do PS para as europeias de Maio, “uma forte agenda social que aposte e dê prioridade à educação para todos”, bem como “à formação profissional e ao longo da vida para todos os adultos”, de modo a “capacitar todas as pessoas para as tarefas e a economia de amanhã”.

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