CDS junta-se à Fenprof na exigência de negociações com o Governo

Assunção Cristas recebeu delegação de sindicatos de professores. Mário Nogueira foi recebido por vários partidos.

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Assunção Cristas esteve reunida com Mário Nogueira Adriano Miranda

A líder do CDS-PP Assunção Cristas defende que o Governo deve retomar as negociações com os sindicatos dos professores sobre o tempo de contagem das carreiras. “O Governo tem de cumprir a lei, não é fazer um simulacro de negociações”, disse Assunção Cristas, depois de receber no Parlamento uma delegação de sindicatos de professores, incluindo Mário Nogueira, presidente da Fenprof (Federação Nacional dos Professores).

A líder do CDS referia-se à norma do Orçamento de Estado de 2019 que estabelece o retomar das negociações entre Governo e sindicatos. “Do que ouvi [por parte dos representantes dos sindicatos] é que há margem para negociar”, disse a líder do CDS-PP, rematando: “Um Governo que não é capaz de negociar, não é capaz de governar”.

Momentos depois, Mário Nogueira, que pediu para ser recebido por todos os líderes partidários, assumiu que estas reuniões servem para “pressionar” o Governo a sentar-se à mesa das negociações conforme estabelece o Orçamento do Estado. A exigência é que o faça com alguma rapidez para evitar que se chegue ao final do terceiro período num impasse.

Aí, o dirigente da Fenprof reconhece que estão em cima da mesa formas de luta como as greves às aulas, manifestações e greves aos exames. Mário Nogueira recordou que os sindicatos pediram o retomar das negociações sobre o tempo e o modo de recuperação das carreiras congeladas logo em Janeiro e que até agora houve “zero respostas”. Nem mesmo a promessa da secretária de Estado Adjunta da Educação, Alexandra Leitão, de que as negociações serão retomadas “em breve” tranquiliza o dirigente sindical. “Isso não quer dizer nada”, afirmou.

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