Belenenses é campeão nacional de râguebi

A formação do Restelo derrotou na final do CN1 a Agronomia, por 17-9, e conquistou pela sétima vez o título nacional.

Fotogaleria
LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS
Fotogaleria
LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS
Fotogaleria
LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS
Fotogaleria
LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS
Fotogaleria
LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS
Fotogaleria
LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS

Onze meses e 25 dias depois de Agronomia e Benfica terem dado o pontapé de saída para a época 2017-18 do Campeonato Nacional 1 (CN1), o título da mais importante prova do campeonato nacional de râguebi foi finalmente atribuído. No Campo A do Centro de Alto Rendimento Rugby, no Jamor, após 80 minutos competitivos, mas jogados a um ritmo de pré-época, o Belenenses acabou por justificar o triunfo, por 17-9, assegurando a conquista do título nacional pela sétima vez.

Após um longo e polémico folhetim iniciado no final de Abril com as agressões entre adeptos e jogadores durante a partida entre Agronomia e GD Direito da meia-final do CN1, que o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Rugby puniu com falta de comparência às duas equipas, a revogação dessa decisão em Julho, por parte do Conselho de Justiça, resultou na renúncia de Luís Cassiano Neves do cargo de presidente da FPR e na disputa da final a apenas três semanas do início do primeiro jogo da temporada seguinte. Apesar dos avanços e recuos, o título acabou por ser mesmo entregue ao Belenenses, que numa primeira fase tinha conquistado o título na secretaria.

O duelo entre os rivais e vizinhos lisboetas acabou por não deixar saudades. Com poucas semanas de treinos, Belenenses e Agronomia mostraram ainda ter pouco ritmo competitivo e o confronto foi quase sempre disputado longe das duas áreas de 22 metros.

Sem Manuel Cardoso Pinto, que falhou a partida por lesão - o jovem internacional português iria fazer o último jogo pelos “agrónomos” antes de se transferir para o RC DIOK, da Holanda -, Agronomia foi a primeira equipa a pontuar (penalidade de José Rodrigues), mas o defesa “azul” João Freudenthal restabeleceu a igualdade aos 25 minutos.

Com muitos erros não forçados de parte a parte, a partida nos primeiros 40 minutos foi quase sempre mal jogada e desinteressante e, com mais uma penalidade convertida para ambos os clubes, ao intervalo chegou com um empate a seis pontos.

O início da segunda parte não trouxe nada de novo: o Belenenses tinha ligeiro ascendente territorial, mas revelava falta de consistência ofensiva. Porém, aos 50’, o experiente António Duarte, um dos mais influentes avançados dos “agrónomos”, viu um cartão amarelo (exclusão por 10 minutos) e o Belenenses aproveitou a vantagem numérica para se colocar pela primeira vez na frente do marcador (12-9).

Com o aproximar do final da partida aumentaram as quezílias entre atletas (amarelo para Vasco Ribeiro, aos 64’; expulsão de Salvador Cunha, aos 72’), mas, a menos de cinco minutos do fim, David Wallis colocou um ponto final na incerteza: após um alinhamento, o internacional pela selecção de sevens portuguesa fez o único ensaio da partida e fixou o resultado em 17-9, garantindo o sétimo título nacional para o Belenenses.

Agronomia 1 – Gustavo Duarte, 2 – João Moreira, 3 – Giorgi Turabelidze, 4 – Fernando Almeida, 5 - Rebelo de Andrade 6 - Pedro Herédia 7 – António Duarte, 8 – Tomás Gonçalves, 9 – Gonçalo Prazeres, 10 – José Rodrigues (3+3+3), 11 – Bernardo Campelo, 12 – Vasco Ribeiro, 13 – João Lima, 14 – António Cortes, 15 – Manuel Murteira.

Belenenses 1 – Anthony Kent, 2 – Joe Pickett, 3 – Hugo Valente, 4 – José Bonneville, 5 – Salvador Cunha, 6 – Tomás Sequeira, 7 – David Wallis (5), 8 – Sebastião Cunha, 9 – Duarte Azevedo, 10 – Diogo Miranda, 11 – Tiago Fernandes, 12 – Vasco Poppe, 13 – Rodrigo Freudenthal, 25 – Rodrigo Marta, 15 – João Freudenthal (3+3+3+3).

Sugerir correcção
Comentar