SIC e TVI aumentam receitas publicitárias até Junho

Impresa e Media Capital melhoraram em receitas e lucros no primeiro semestre.

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A empresa de Francisco Pedro Balsemão roubou à rival de Queluz um dos activos mais valiosos Rui Gaudencio

Depois de meses a queixar-se da possibilidade de ser arrasada por uma nova gigante formada pela TVI e pela Meo (cenário afastado pelo naufrágio da operação de compra da Media Capital pela Altice), eis que a SIC (da Impresa) arrebatou à rival de Queluz um dos seus activos mais valiosos.

A notícia da contratação milionária de Cristina Ferreira surge um mês após a Impresa revelar que o lucro do primeiro semestre cresceu 30 vezes face ao homólogo, atingindo 2,5 milhões de euros, graças ao aumento das receitas publicitárias e ao corte de custos. As receitas totais do grupo subiram 0,2%, para 86,8 milhões de euros, enquanto os custos recuaram 4,9%, para 76,6 milhões, resultando num lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) de 10,2 milhões de euros (mais 69,2%).

No caso da SIC, as receitas totais caíram 2% até Junho, para 72,8 milhões de euros, pese o aumento de 0,9% das receitas publicitárias, para 48,6 milhões. A dívida líquida do grupo Impresa caiu apenas 3,4 milhões, para um total de 185,7 milhões de euros.

Já a Media Capital chegou ao final de Junho com lucros de 10.491 milhões de euros (mais 26%), beneficiando igualmente de mais receita publicitária. As receitas totais da dona da TVI subiram 10%, para 86,8 milhões, mas os gastos cresceram 9%, para 67 milhões. O EBITDA melhorou 12% face ao homólogo, atingindo 19,4 milhões de euros.

As receitas de televisão melhoraram 9% (71,3 milhões) e, no caso das receitas publicitárias, subiram 2%, para 48 milhões. A dívida líquida do grupo diminuiu 31 milhões de euros face a Junho de 2017, para um total de 74 milhões.

 

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