Prevalência diminui, mas apenas 4% dos reclusos com hepatites B e C está em tratamento

No ano passado apenas 63 reclusos com hepatites virais estavam a ser tratados. Já a cobertura de tratamento do VIH tem vindo a aumentar, chegando a 83% dos infectados.

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Nuno Ferreira Santos

A prevalência de hepatite C nas prisões portuguesas diminuiu no último ano face a 2016. Nessa altura, 12,16% da população reclusa estava infectada, valor que caiu para 10% no final do ano passado. Havia, então, 1445 pessoas diagnosticadas.

No entanto, o tratamento é ainda minoritário. Apenas 63 dos reclusos com hepatites virais (onde se incluem também os 273 com hepatite B) estavam a ser tratados. Eram menos de 4% dos infectados, de acordo com os dados da Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.

Pelo contrário, a abrangência do tratamento para o VIH tem vindo a aumentar e chega quase aos 83% dos reclusos infectados. Entre as 13.400 pessoas que, no final do ano passado, cumpriam pena em Portugal, 615 (cerca de 4,6%) eram portadores do vírus. Destes 509 estavam em tratamento. Eram 376 em 2016.

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