Ministro volta ao Parlamento para falar da situação do SNS

O requerimento foi apresentado pelo PSD, mas já existiam outros para audição do ministro à volta dos mesmos temas.

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Adalberto Campos Fernandes, ministro da Saúde fernando veludo/nfactos

A comissão parlamentar de Saúde aprovou nesta quarta-feira a audição urgente do ministro da Saúde para falar sobre as dificuldades noticiadas em vários hospitais, sobre o investimento e equipamentos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e as negociações com os profissionais. A audição foi aprovada por maioria, com a abstenção do PS.

O requerimento foi apresentado pelo PSD, mas já existiam outros para audição do ministro à volta dos mesmos temas.

“O PSD entregou um requerimento para ouvir o ministro da saúde com urgência com sequência do que têm sido os últimos dois anos e meio de governação. Sucedem-se os casos de deterioração no SNS e das condições de trabalho que tem consequência no atendimento aos doentes”, afirmou o deputado Ricardo Baptista Leite, que lembrou os últimos casos noticiados.

“O ministro afirmou aqui que situação do hospital São João estaria desbloqueada a 30 de Abril. Estamos a 30 de Maio e não foi dada resposta às perguntas que fizemos. Vemos o problema do Centro Hospitalar Tondela-Viseu com o anúncio da demissão de 30 directores e coordenadores de serviço e que a partir de Junho deixa de poder receber novos doentes de oncologia. O ministro tem de dar respostas e resolver os problemas do SNS e por isso chamámo-lo com carácter de urgência”, exemplificou o deputado social-democrata.

Já o BE, que também tinha um requerimento para ouvir o ministro Adalberto Campos Fernandes, disse pela voz de Moisés Ferreira que não estão satisfeitos com a política actual de saúde mas sem esquecer os impactos da anterior governação. “Quando se fala da degradação de equipamentos isso não aconteceu no último ano. Houve uma linha de desinvestimento muito acentuada no anterior Governo e que não está a ser suficientemente acentuada pelo actual governo”, afirmou o bloquista.

A proposta é que o ministro seja ouvido antes da próxima audição regimental, marcada para o dia 20 de Junho.

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